top of page
Buscar

A agenda de Biden para o meio ambiente e como isso repercute no Brasil

O presidente eleito se mostrou preocupado em investir na economia verde e em se posicionar internacionalmente quanto a assuntos da pauta climĂĄtica.



Indo em contramão ao seu antecessor, o atual governante dos Estados Unidos contou com uma campanha eleitoral focada em problemas sociais e de grande relevùncia para a esquerda. Um deles era o Meio Ambiente. A sua principal proposta para o tema foi o compromisso de que aproximadamente US$2 trilhÔes seriam destinados à causa ambiental para construir infraestrutura sustentåvel e fazer o uso de uma energia limpa para o desenvolvimento verde do país. Somado a isso, Biden também se manifestou em relação ao Acordo de Paris e ao descaso do presidente brasileiro Jair Bolsonaro com a AmazÎnia, a maior floresta tropical do mundo.


Economia verde para os EUA



O plano de Biden é construir uma infraestrutura moderna que tem como ponto central não causar ainda mais danos à natureza, além disso, isso também promoveria trabalho para a população estadunidense, que sofre com o desemprego provindo da pandemia de Coronavírus. O objetivo é continuar competindo na economia global, mas através de um crescimento sustentåvel. O investimento serå feito em estradas, pontes e åreas verdes. Tudo para minimizar ao måximo os impactos na mudança climåtica e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos com acesso a ar e ågua limpos.


Somado Ă s mudanças estruturais, tambĂ©m sĂŁo previstas alteraçÔes no trĂĄfego - promovendo opçÔes de transporte pĂșblico de alta qualidade e sem emissĂ”es adicionais Ă  atmosfera - e na indĂșstria de energia, com a ambição de gerar eletricidade de forma limpa e assim se tornar um setor livre de poluição por carbono atĂ© 2035.


O retorno ao Acordo de Paris



Com a saída dos EUA por parte do ex-presidente Donald Trump de um dos maiores tratados climåticos do século, as iniciativas limpas do país foram enfraquecidas. Agora, sob novo comando, jå foi decretada por Biden a sua vontade de restabelecer o Acordo de Paris, que se baseia em metas que os países devem atingir para reduzir as emissÔes de CO2, principal causa do aquecimento global.


O negacionismo de Bolsonaro



Desde o ano inicial de seu mandato, Bolsonaro se revelou despreocupado em relação às queimadas que ocorriam na AmazÎnia. 2019 e 2020 foram anos em que as chamas, que se alastraram por um dos maiores patrimÎnios nacionais, ocuparam espaço nos maiores noticiårios internacionais. E enquanto o mundo inteiro se preocupava com a fauna, a flora e as comunidades amazonenses, o presidente negou o que de fato acontecia.


Biden anunciou "consequĂȘncias econĂŽmicas significativas" para o Brasil, caso nĂŁo seja contido o desmatamento. A sua vice, Kamala Harris, tambĂ©m se manifestou a favor da floresta e dos povos indĂ­genas e alertou ao mundo como a negligĂȘncia afetava a toda a população global. O Governo brasileiro hoje corre o risco de sofrer sançÔes das maiores potĂȘncias mundiais, perder acordos e investimentos que seriam essenciais para a sua recuperação econĂŽmica.


Para saber mais

Nexo Jornal: "Quais os impactos da eleição de Biden para o Brasil"

BBC: "Joe Biden: Where does he stand on keys issues?"

ObservatĂłrio do Clima: "Biden confirma prioridade climĂĄtica e amplia isolamento negacionista do Brasil"

ClimaInfo: "Biden é pressionado a barrar importação de produtos brasileiros associados ao desmatamento"

52 visualizaçÔes1 comentårio

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page